Dívida do município com concessionária de energia elétrica é apresentada na Câmara

             O Poder Legislativo recebeu os representantes da AESSul para obter informações sobre a dívida do município com a empresa concessionária. Estiveram presentes o diretor geral da AESSul, Antônio Carlos de Oliveira, analista do Poder Público, Rudinei Portes da Silva e gestor do Poder Público, Cristiano Machado Pires, e vereadores presidente Ronnie Mello, vice-presidente, Irani Fernandes, Marcelo Lemos, Jussara Osório, Gilberto Risso e Carlos Eduardo Espíndola.

Na oportunidade, foram apresentados os valores a serem pagos pelo município à empresa, que representam o total de 15,5 milhões de reais. Também foi descrita a alternativa de pagamento ofertada, prevendo atualização monetária e descontos de juros e multas. A proposta inclui o valor negociado de R$ 13.12 milhões, considerando parcelamento de R$ 7,01 milhões, a ser pago em 10 anos, e sinal pago com imóvel de R$ 6.11 milhões, representando a amortização da dívida nesse valor. Trata-se da cedência de imóvel do município para a AESSul, referente à de área de 9.000 m² do antigo prédio do IRGA, localizado na rua Dr. Maia.

                 Esta proposta está sendo negociada com a prefeitura, com prazo estimado para 2014. Os vereadores demonstraram disponibilidade para a avaliar a legalidade da iniciativa. “É uma alternativa para abatermos essa dívida, sem prejuízos maiores aos cofres da prefeitura”, considera o presidente, Ronnie Mello.

Câmara busca alternativas para zerar dívida

               Na sessão ordinária desta quinta-feira, dia 6, foi aprovado requerimento do vereador Irani Fernandes que solicita à Prefeitura a relação de todos os bens imóveis pertencentes ao patrimônio municipal. O objetivo é buscar outras alternativas para a negociação com a AESSul, oportunizando o estudo sobre outros imóveis a serem negociados.

                 Nesse sentido, o vereador observa que anteriormente o município não honrou com a proposta de pagamento. “Em situação favorável financeiramente do município não foram quitadas as parcelar negociadas, o que ocasionou quebra de contrato e aumento da dívida. Nós, Poder Legislativo, devemos procurar alternativas para essa preocupante situação, pensando em prevenir a reincidência desse problema e auxiliando e Executivo”, esclareceu.

6 de novembro de 2014