“Casa do Autista” é apresentada na data de conscientização

              No dia internacional da conscientização do autismo, 2 de abril de 2024, o projeto arquitetônico do centro de apoio e referência às pessoas autistas foi apresentado na Câmara Municipal de Uruguaiana. A “Casa do Autista”, indicada pelos vereadores José Carlos Zaccaro, Carlos Delgado e Paulo Klenubing, tem como responsáveis técnicos do projeto da ONG Caminho Azul, o engenheiro Arthur Braccini, arquiteta Gabriela Cadiñanos e arquiteta Priscylla Zubiaurre.

          O local concentrará diversos atendimentos e serviços agregados em saúde, assistência social, psicopedagogia e outros, destinados ao desenvolvimento da interação social, comunicação e habilidades cognitivas e motoras, para atender pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares.

           As instalações contarão com isolamento acústico gradativo, sala multissensorial, espaço de escape, sala de informática, consultórios de diversas especialidades e áreas com conforto e segurança, esquadrias especiais, banheiros que garantem acessibilidade, jardins ao ar livre e horta terapêutica. A divisão dos espaços internos foi pensada conforme a execução das etapas do projeto, pensando na acessibilidade e integração entre as áreas internas e externas.

            O Poder Legislativo aprovou a concessão da área no dia 14 de novembro de 2023. O espaço será implementado no Loteamento Olga Ibarra, Quadra 8, Rua 9.

              Prestigiaram o ato o vice-prefeito, Fernando Tarragó, e a secretária de Saúde, Suziele Pivetta.

 Caminho Azul”

          O Caminho Azul atua há 6 anos na luta pela inclusão plena das pessoas com autismo e outras deficiências, atendendo um público diverso, entre crianças e adultos e suas famílias. Fundado por um grupo de pais e uma neuro psicopedagoga. Desde sua fundação busca o atendimento necessário e multidisciplinar para as pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) na área da saúde e educação, promovendo a conscientização de que a pessoa com TEA pode e deve ser inserida na sociedade, desde que seja estimulado nas suas habilidades e potencialidades”.